sábado, 5 de julho de 2014

A arte da ajuda


Pequenas anotações sobre trecho do livro de Hellinger 
Ordens da Ajuda




Quem quer ajudar, não consegue mais ajudar, pois nesse momento ele interfere na alma do outro.” (p.175).





A ajuda só pode realmente se efetivar se aquele que veio até o facilitador validar, permitir, que a ajuda aconteça.


Se a pessoa exige ajuda é como se ela ainda fosse uma criança exigindo de seus pais a solução para os problemas que a afligem.



Quando se trabalha sistemicamente, a posição melhor representada nessa circunstância é aquela que faz com que o cliente vá de encontro aos pais como uma pessoa adulta. 

Ao facilitador não cabe se colocar no lugar dos pais.


A terceira ordem da ajuda preconiza que a relação entre facilitador e cliente é a mesma que ocorre entre pessoas adultas, ou seja, não se deve tomar o lugar dos pais, ou querer ser melhor que eles, quando isso acontece o trabalho sistêmico fica comprometido.

Outro ponto interessante para reflexão refere-se às distinções entre bom e mau. 


 


Se o facilitador do trabalho sistêmico tomar partido de seja lá quem for o trabalho estará fadado ao insucesso.


Explico: 


quando se toma partido de alguém imediatamente exclui-se outra pessoa do sistema e a ajuda real só acontece quando todos tem lugar dentro dele.






Todos tem direito de existir e ocupar o lugar que é seu, todos pertencem ao sistema.








Aqui temos material para refletir e refletir e depois descansar... porque assim também já é demais....




Com gratidão e reverência aos meus dois fieis leitores,
                           
                           virminha.


                          
***as imagens todas são do google imagens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário