Tomar a vida é um movimento profundo da Alma. Saber que fazemos parte de uma grande rede que vem de muito, muito, longe nos fortalece e ao mesmo tempo nos liberta.
Explico: nossa gratidão aos pais pela vida precisa ser revisitada, pois
quando olhamos apenas para eles como aqueles que nos deram a vida
ficamos meio que paralisados perante a grandeza desse mistério. Às
vezes alguns filhos sentem-se pequenos demais por não poderem
retribuir aos pais tamanho presente. Aqui é interessante lembrar que
entre pais e filhos não há como haver retribuição: os pais serão
sempre os grandes e os filhos os pequenos; os pais dão e os filhos
recebem.. é assim e pronto.
Calma, poderemos fazer algumas coisas bem legais, vejamos:
Penso que já deu para perceber do que se trata, não é mesmo?
b) Podemos colocar ordem e amor em nossas vidas quando aceitamos e tomamos nossos pais como eles são. Sem essa de julgamentos ou censuras. São apenas nossos pais e não super-heróis com poderes extraterretres. Isso traz sossego para as relações entre pais e filhos e também dá mais gosto de crescer e viver bem;
c) Podemos colocar ordem e amor em nossas vidas quando olhamos mais e mais para longe e enxergamos os outros que vieram antes: avós, bisavós e uma sequência comprida..... de nossa gente... aí sim a Vida fica grande.
Ganhamos novas forças e liberamos nossos pais e também a gente
mesmo respira ares mais livres quando quase que religiosamente
tomamos a Vida como a dádiva que é.
Busco em Hellinger outra provocação:
“(...) Quando o amor mais profundo aflora é ao mesmo tempo, o sentimento mais
profundo e doloroso. E é sempre ligado à experiência de total impotência. Então,
cessa a preocupação superficial e é preciso confiar tudo a uma força maior que
não conhecemos. Isso seria aqui a solução. Ela se realiza num nível superior.”
(A fonte não precisa perguntar pelo caminho. p.127).
Inté mais,
com gratidão e reverencia aos meus dois possíveis leitores,
virminha.
imagens:google imagens.
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