segunda-feira, 23 de junho de 2014

Movimentos que Libertam




Tomar a vida é um movimento profundo da Alma. Saber que fazemos parte de uma grande rede que vem de muito, muito, longe nos fortalece  e ao mesmo tempo nos liberta.


Explico: nossa gratidão aos pais pela vida precisa ser revisitada, pois 
quando olhamos apenas para eles como aqueles que nos deram a vida 
ficamos meio que paralisados perante a grandeza desse mistério. Às
vezes alguns filhos sentem-se pequenos demais por não poderem 
retribuir aos pais tamanho presente. Aqui é interessante lembrar que
entre pais e filhos não há como haver retribuição: os pais serão 
sempre os grandes e os filhos os pequenos; os pais dão e os filhos 
recebem.. é assim e pronto.
Calma, poderemos  fazer algumas coisas bem legais, vejamos:


Penso que já deu para perceber do que se trata, não é mesmo?
Vamos lá:

a) Podemos colocar ordem e amor em nossas vidas quando aceitamos e tomamos a vida em nossas mãos, isso é, deixamos de nos portar como criancinhas mimadas daquelas que querem tudo e muito mais dos pais, só porque queremos;

b) Podemos colocar ordem e amor em nossas vidas quando aceitamos e tomamos nossos pais como eles são. Sem essa de julgamentos ou censuras. São apenas nossos pais e não super-heróis com poderes extraterretres. Isso traz sossego para as relações entre pais e filhos e também dá mais gosto de crescer e viver bem;



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c) Podemos colocar ordem e amor em nossas vidas quando olhamos mais e mais para longe e enxergamos os outros que vieram antes: avós, bisavós e uma sequência comprida..... de nossa gente... aí sim a Vida fica grande.







Ganhamos novas forças e liberamos nossos pais e também a gente 

mesmo respira ares mais livres quando quase que religiosamente 

tomamos a Vida como a dádiva que é.

Busco em Hellinger outra provocação:

    




 “(...) Quando o amor mais profundo aflora é ao mesmo tempo, o sentimento mais 
profundo e doloroso. E é sempre ligado à experiência de total impotência. Então, 
cessa a preocupação superficial e é preciso confiar tudo a uma força maior que 
não conhecemos. Isso seria aqui a solução. Ela se realiza num nível superior.”
(A fonte não precisa perguntar pelo caminho. p.127).


Inté mais,
com gratidão e reverencia aos meus dois possíveis leitores,




virminha.


imagens:google imagens.

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